terça-feira, 14 de setembro de 2010

B.B. King, Albert King e Robert Johnson

Hoje foi dia de muita estrada. Minhas piores suspeitas se confirmaram, infelizmente. Mesmo num "país desenvolvido", a memória precisa de dinheiro senão acaba. O museu onde ficava o acervo sobre Robert Johnson em Greenwood fechou, está a venda, junto do prédio histórico onde funcionava uma rádio onde BB King começou a carreira, ainda como Riley B. King, tocando gospel. Mesmo assim, Greenwood é um passeio interessante.
A próxima parada foi Indianola, terra natal de BB King e Albert King, dois dos maiores (nos dois sentidos) bluseiros que já passaram por esse mundão... Mesmo ali, sobre Albert, quase nada. Já BB King fez um museu, gastando 14 milhões de dólares, o museu de mais tecnologia que vi por aqui.

Na entrada, estes "postes" de metal que aparecem na foto chamam a atenção. Olhando com atenção, de perto, cada um representa um sucesso com o nome e parte da partitura da canção do mestre.

Ali dentro, muita coisa bacana. Pedi para tirar fotos ali dentro, alegando que era um grande fã que veio do Brasil para Indianola conhecer este museu do mestre e ficaria muito frustrado sem nenhuma foto. Me responderam que tudo ali dentro é "copyrighted" e proibido de tirar imagens de qualquer tipo, mas não veriam nada no meu caso desde que eu não publicasse ou vendesse imagens (quem quiser, eu mostro alguma coisa, hehehe), mas não vou publicar aqui...

O museu trata da região do Delta do Mississipi, de como surgiu o blues, as questões sócio-econômicas da época. Tem também muita coisa da carreira do mestre BB King, muitos videos, muitos depoimentos, especialmente de Eric Clapton. No fim do museu tem uma salinha com uma brincadeia de fazer uma gravação de solo de blues (sobre uma base bem legal) em guitarras Gibson eletrônicas. Muito legal!

Nenhum comentário:

Postar um comentário